resumo do filme daens um grito de justiça

TRABALHO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA

“ O DEVER DO ADVOGADO “

O prefácio de Evaristo de Morais Filho, conta a causa da consulta de Evaristo de Morais a seu mestre Rui Barbosa, em face ao crime acontecido no sábado, dia 14 de outubro de 1911. À época, o crime foi motivo de grande escândalo, estampado nas primeiras páginas dos jornais. Evaristo de Morais, na carta, deixa bem claros os motivos, que o levaram a consultar Rui Barbosa, seu chefe político: se devia ou não aceitar o patrocínio da causa, diante de algumas opiniões contrárias, já que haviam desavenças políticas.
Explica Evaristo Filho que, envolvidos no crime, estavam, "como vítima, o capitão-de-fragata Luís Lopes da Cruz, comandante do Cruzador da Armada nacional, o Tiradentes, que regressava de uma missão na República do Paraguai, e, como principal acusado, o médico e intendente municipal, Dr. José Mendes Tavares, tido como mandante do crime, praticado por Quincas Bombeiro e João da Estiva". A opinião pública, na época, foi levada pelo noticiário da imprensa, que simplesmente relatava os últimos fatos, e ficou ao lado da vítima, abandonando Mendes Tavares sozinho, tido como o pivô da tragédia, sem o apoio dos seus companheiros partidários da véspera, apoiadores da candidatura militar de Hermes da Fonseca, a qual participara. Evaristo de Morais foi advogado somente de Mendes Tavares. Evaristo conseguira a absolvição de seu cliente desvinculando-o da acusação de mandante ou de participante do crime.
Segundo Evaristo Filho, a importância da carta de Rui Barbosa na história do Direito Criminal brasileiro é imensurável. Com a sua autoridade, impôs a sua crença a todos, renovando o jurídico. Melhor atitude não poderia ter tomado Evaristo de Morais ao consultar Rui Barbosa, embora tivesse declarado que seguiria à risca o que seu mestre dissesse, mesmo que lhe pudesse ser contrário.
Na consulta, Evaristo de Morais escreve a seu mestre e chefe, Rui Barbosa, sobre o lamentável crime de