Resumo do documentário "O veneno está na mesa"
O evento começou com o documentário “O veneno está na mesa 2” do diretor Silvio Tendler, que aborda de maneira clara e direta o perigo do uso de agrotóxicos. Trabalhadores de lavouras e consumidores estão sendo envenenados todos os dias pelos agrotóxicos “o veneno”.
O documentário mostra os trabalhadores do campo expostos aos perigos dos agrotóxicos, e como esse veneno é espalhado no campo. Atingindo e contaminando o solo e tudo o que está em volta. O maior propagador deste veneno é o agronegócio, que é financiado pelo governo. O agrotóxico contamina águas, terras, animais e principalmente pessoas. Vários especialistas no assunto deram seu parecer, extremamente negativo, pode-se dizer assustador. Várias doenças como o câncer (doença que avança de forma espantosa e uma das que mais matam no mundo), doenças psicológicas, deformações em fetos dentre outras podem ser causadas pelo uso indiscriminado de agrotóxicos. A Agroecologia é uma proposta sustentável, inteligente e viável que consiste na produção agrícola totalmente limpa, ou seja, livre de agrotóxicos. Onde os produtos que aumentam a produtividade e combatem as pragas são extraídos da própria natureza. O exemplo mostrado no documentário foi à fazenda Vale das Palmeiras que pertence ao ator Marcos Palmeiras. Com uma proposta ecologicamente correta. Todos os alimentos produzidos nela são orgânicos, livres de agrotóxicos. O ator e produtor enfatizou que esses produtos são extremamente saudáveis e esses sim fazem bem a saúde do consumidor.
Depois do documentário o dirigente do MST João Pedro Stedile respondeu à perguntas sobre economia, educação e política sempre dentro do tema.
Comentou que agroecologia não é um assunto necessariamente socialista, que alguns produtores são capitalistas e conseguiram ganhar muito dinheiro através da agroecologia. Mas se houver uma reforma agrária, com certeza será também uma reforma social.