Resumo do doc. Arquitetura da Destruição
No entanto, não se trata dos estudos puramente factuais e historicamente sobre o regime nazista, e sim da explicação sobre a “estética nazista” da arquitetura e da arte para os ideais de Adolf Hitler.
A arte era importante para o nazismo, pois mostrava a representação da superioridade ariana, mas só as consideradas “boas” caso contrário eram consideradas depravadas. A arte moderna foi representada como uma degeneração fruto de uma inferioridade, que só servia de exemplo para mostrar como as obras distorciam os valores humanos e com isso acabavam representando as deformações genéticas existentes.
O que é importante ressaltar é o papel das exposições, museus e outros meios de demonstração culturais como parte da ideologia as respostas e anseios sociais de uma geração marcada pela derrota da Primeira Guerra Mundial e buscar reconquistar o prestigio de grande nação.
O que mais chama atenção no filme são as imagens mirabolantes de Adolf Hitler em seus projetos arquitetônicos. O führer, como era chamado, colocava em seus arquitetos e artista o fardo de construírem a nova Alemanha. Hitler também recorreu a médicos, para que eles formulassem teorias racistas e programas monstruosos como a eutanásia, que visava em eliminar os portadores de deficiências físicas e mentais. O afiado valor estético nazista alia-se a medicina e a arte, e Peter Cohen explora super bem ao longo do filme com excelentes imagens.
Enfim, o diretor sueco apresenta Hitler com uma profundidade muito maior do que é mostrado nos livros. O filme foca em uma imagem em que Hitler aparece construindo seu exercito nos mínimos detalhes, desde a criação de uniformes até a organização dos desfiles militares e demais apresentação em publico.
Peter Cohen introduz um pensamento para quem assiste ao filme, que é o pensamento socialista – nazista, e também o ideal nacional. Hitler queria dar a dimensão absoluta de sua megalomania