Resumo do capítulo “marx e a economia política clássica: trabalho e propriedade”
Disciplina: Economia política
Resumo do capítulo “Marx e a Economia Política Clássica: trabalho e propriedade”
A motivação de Marx pelos interesses econômicos surgiu de sua necessidade de discutir o assunto enquanto era redator da Gazeta Renana durantes os anos de 1842 e 1843. Esta necessidade advinha do fato de Marx precisar fundamentar questões jurídicas sobre as quais escrevia com um contexto econômico além de discutir o emergente movimento comunista francês.
A economia política foi então estudada por Marx no intuito de compreender a anatomia da sociedade burguesa. Pode-se identificar dois momentos na “relação” de Marx com a Economia Política: um primeiro em que ele a rejeita (sobretudo a teoria do valor-trabalho) expressa nos Manuscritos Econômico-filosóficos e no Esboço e um segundo momento, a partir de 1847, quando ele incorporaria esta teoria e a utilizaria em A Miséria da Filosofia.
Inicialmente, Marx e Engels identificavam a Economia Política como uma ciência da Riqueza, da inveja mútua, da privação, da Propriedade privada e da legalização da “fraude” que se constitui o comércio na lógica burguesa.
Em Esboço de uma crítica da Economia Política (1844), Engels edita as primeiras críticas à Economia política. Simpático às ideias socialistas, Engels ataca a Economia política definindo-a como a economia da propriedade privada e, para tanto, inicia sua análise contrapondo mercantilismo e economia política ao expor que esta última se comporta como uma antítese da primeira contestando o monopólio em defesa à livre concorrência e aos ajustamentos naturais nos mercados. Esta libertação, no entanto, segundo Engels, não se deu de forma completa, porque a partir de então, ela passou a ser feita pela propriedade privada, ou seja, não foi completa.
Engels denominou Smith como o Lutero Econômico, devido ao fato de a Economia política defender a substituição dos monopólios e privilégios (ingenuidade católica) pelos benefícios da