resumo do capítulo: Introdução de Novas Mídias na Arte contemporânea.
A inserção da total da tecnologia na arte foi um processo rápido ligado a preocupação do artista contemporâneo á procura do melhor meio de fazer uma declaração pessoal de arte. A arte ficou entrelaçada com o pessoal. Essa visão defendida por Marcel Duchamp põe o artista no centro do universo artístico, onde ele pode expressar qualquer conceito em qualquer meio, possibilitando o surgimento da performance e outras linguagens.
Um fator importante para analisar a comunicação artística no século XX foi o surgimento da fotografia, que possibilitava aos artistas a pensar e manipular o tempo e espaço, que rapidamente desenvolve-se e surge o filme. O filosofo Henri Bergson (1859-1941), influenciou a preocupação com o tempo e o espaço, “a essência do tempo é o fato de ele passar', publicou em seu livro "matéria e memória" (1896) e assim tornou-se a musa dos artistas fascinados pelo corpo no espaço e tempo.
Etienne- Jules Marey, cientista e medico, e Eadweard Muybridge, artista, foram os pioneiros da fotografia instantânea que influenciou os futuristas, sobretudo Marcel Duchamp, Giacomo Balla, Kurt Schwitters e cineastas de vanguarda como Holis Frampton e Stan Brakhage. As fotografias do movimento do cavalo de Muybridge, foram as primeiras a captar o que parecia ser o movimento real. Muybridge, conseguiu representar a velocidade da corrida do cavalo, posicionando 12 câmeras enfileiradas que disparavam em seqüência.