Resumo do Capítulo 5 do Livro de Sociologia - O Trabalho na sociedade moderna capitalista
Karl Marx e a divisão social do trabalho:
A busca por atender as necessidades de sobrevivência fez com que as sociedades estabelecessem relações de trabalho e divisão de tarefas.
Depois da formação das cidades, a primeira grande divisão foi em Rural (agricultura) e Urbana (comércio e indústrias), e com isso as cidades começaram a se desenvolver e a produção aumentar, o que gerou uma nova divisão, a sociedade capitalista, que era dividida em “quem manda” (administrador) e “quem executa” (operário), o que levou a evidente divisão de classes sociais. O administrador tinha a posse das máquinas, e o operário atuava somente com sua “força de trabalho”, sendo pago como se fosse uma mercadoria.
Alguns termos de Marx:
1) Mais-valia: O trabalhador vende a sua força de trabalho por meio de um contrato de trabalho que prevê horas a serem trabalhadas, o objeto de trabalho, e a remuneração. Exemplo: Um operário trabalha 8 horas por dia, porém em 4/5horas ele já produz o suficiente para pagar seu próprio custo, e as 3/4 horas restantes são trabalhadas “de graça”. O que é produzido nessas horas restantes foi chamado por Karl Marx de mais-valia.
2) Mais-valia absoluta: No processo de geração da mais-valia, são utilizadas 2 estratégias: aumentam o número de horas trabalhadas contratando mais trabalhadores ou ampliando as horas de trabalho.
3) Mais-valia relativa: Introduzem diversas tecnologias ou intensificam o ritmo do trabalho visando aumentar a produção com o mesmo número de trabalhadores (ou menos), mas mantendo o mesmo salário.
Émile Durkheim e a coesão social:
A visão de Durkheim é diferente da de Marx, ele procura demonstrar que a crescente especialização do trabalho promovida pela produção industrial moderna trouxa uma forma superior de solidariedade, e não de conflito.
Para Durkheim, há duas formar de solidariedade:
1) Mecânica: Em sociedades menos complexas, onde o indivíduo é capaz de produzir quase tudo que é