Resumo do Capitulo 1
TEORIAS DE ENFERMAGEM
Florence Nightingale (1820-1910) afirmava que a enfermagem requeria conhecimentos distintos daqueles da medicina, conhecimentos de enfermagem direcionada as pessoas, as condições em que elas vivam e em como o ambiente poderia atuar, positivamente ou negativamente sobre a saúde delas. No entanto a enfermagem assumiu uma orientação profissional dirigida para o imediatismo, baseando-se em ações práticas, de modo intuitivo e não sistematizado. Centralizando as ações na doença e não no paciente: estagnação da profissão. Porém sob a influencia de vários fatores, tais como guerras mundiais, movimentos feministas, desenvolvimento das ciências e educação, modificações socioeconômicas e políticas. As enfermeiras começaram a questionar e refletir acerca da prática de enfermagem: condições menos servis para a profissão e consciência da necessidade de melhor preparo das enfermeiras. Percebeu-se a necessidade de se desenvolver um corpo especifico e organizado de conhecimentos sobre a profissão, difundindo-se a preocupação com o significado da enfermagem e com seu papel social. Em 1940, cuidado de enfermagem enfatizado como processo interpessoal, com a introdução dos estudos psicossociais nos currículos. Em 1950: Assistência holística, enfoque do ser humano; sugeria-se que os diagnósticos de enfermagem deveriam ser diferentes dos diagnósticos médicos, percebendo o doente como pessoa com necessidades a serem atendidas pelas enfermeiras. Em 1960: os modelos teóricos foram elaborados para retratar conceitos, descrever, explicar, prever o fenômeno e determinar o campo de domínio da profissão.
Houve uma busca por respostas para questões acerca de:
- Quem era o enfermeiro?
- Quem era a pessoa-alvo do cuidado?
- Quais conceitos deveriam orientar o modelo de assistência de enfermagem? - Como poderiam tornar esses conceitos conhecidos para os profissionais, de modo que pudessem guiar a prática clínica mantendo a consonância com as