Resumo do artigo: a pergunta de darwin e as respostas de stephen forbes: breves reflexões sobre a concepção da ecologia
CURSO DE CIENCIAS BIOLÓGICAS – Campus CORNÉLIO PROCÓPIO
MARILIA DE SOUZA ALVES
RESUMO DO ARTIGO: A PERGUNTA DE DARWIN E AS RESPOSTAS DE STEPHEN FORBES: BREVES REFLEXÕES SOBRE A CONCEPÇÃO DA ECOLOGIA
CORNÉLIO PROCÓPIO – PR
2011
Quando nos deparamos com a natureza, expressa de qualquer que seja a forma, tendemos a estimular as nossas noções íntimas de complexidade e ordem, a combinação de tais noções nos leva a sentimentos e sensações aparentados com a beleza, a satisfação ou até mesmo uma completude. Apesar do conflito semântico que há entre as palavras complexidade e ordem as sensações experimentadas nos mostram que há uma harmonia em tudo isso. A tentativa de ordenar os fenômenos observados sob a forma de conceitos, teorias e leis, é comum dentro da ciência de modo geral. Filósofos como Descartes e Liebniz propunham que certos tipos de ideias e mecanismos de pensamento são inatos, ou seja provém de uma necessidade intrínseca ao homem de buscar uma causa para todas as coisas. Uma dialética é estabelecida à ideia da “razão pura” através da obra de John Locke (1632–1704): “The Origins of Knowledge: Rationalism and Empiricism”, onde ele ataca diretamente a doutrina das ideias inatas e propõe que todas as ideias podem ser explicadas pela experiência. Enfim, seria irresponsável considerar que apenas um dos lados dessa dialética é digno de ser seguido, pois a intuição e a imaginação é complemento de tudo aquilo que é empírico.
Embora tenha sido Ernest Haeckel quem usou o termo ecologia pela primeira vez, o artigo clássico de Forbes Stephen Alfred Forbes (1844-1930): “The Lake as a Microcosm” (1887), dá início e forma à ecologia como a conhecemos.
Nosso objetivo central é apontar para o valor que teve este cientista para a ecologia e, de como foi profético na intuição do significado formal de caos e da percepção de que a natureza é permeada pela emergência de padrões auto-organizados.