Resumo do artigo Trauma Dental
Segundo estudos da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo, as lesões traumáticas dentais são mais frequentes em crianças e jovens, tanto na fase pré-escolar como os pré-adolescentes. Isso pode explicado porque as injúrias traumáticas, geralmente, são decorrentes de quedas, brigas, acidentes esportivos ou automobilísticos e maus tratos. “São considerados traumas dentários todas as transmissões agudas de energia ao dente e às estruturas de sua sustentação, cujos resultados podem ser desde deslocamento dentário ou esmagamento dos tecidos de sustentação até fratura do elemento dental” (UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA: 2013).
Os dentes mais acometidos por traumatismo dentários são os incisivos centrais e laterais, isso em ambas as dentições. Segundo os autores Levin e Zadik (2012), a prevenção dos traumas dentários está relacionada ao ambiente. Ou seja, é possível reduzir os acidentes que causam trauma adequando as condições físicas dos locais de circulação dos alunos.
Outro fator importante colocado pelos autores é a informação da comunidade sobre como agir em situações de traumas, isto é, é necessário que a comunidade saiba como proteger os elementos dentais. Além disso, para que o profissional odontológico realize o procedimento correto é importante investigar a origem do trauma, os dados gerais e a história médica do paciente.
A conduta médica clínica dependerá do tipo de lesão diagnosticada, do intervalo, do tempo de preservação e do prognóstico do caso. Portanto, orientar os profissionais da educação básica sobre como atuar em situações de trauma dentário é crucial tanto para a conservação do dente, nos casos em que são quebrados ou arrancados, pois quase sempre o dente com trauma é recolocado. Sendo assim, a recuperação é natural, não necessitando de próteses dentárias.