Resumo do artigo: responsabilidade social corporativa e direitos humanos: discursos e realidades
A existência entre uma lógica de poder baseado em territórios e a dinâmica de uma economia não territorializado refletido na nova organização do capitalismo mundial, pede novas formas de políticas multilaterais e transnacionais. Tais mudanças ultrapassam o setor econômico, atingindo também todas as relações sociais.
As mudanças ocorridas na globalização refletiram para a construção de uma nova cultura empresarial, aproximando as comunidades do entorno das empresas, tornando-se um poderoso investimento que passou a funcionar como estratégias empresariais com foco no marketing social e credibilidade da corporação em âmbito internacional.
Analisando os parâmetros internacionais, é obrigatório a Declaração Universal dos Direitos Humanos para todos os estados membros da ONU, que também criou uma comissão para analisar a atuação de empresas transnacionais nos territórios nacionais e estabeleceu normas que obrigam o cumprimento dos direitos humanos em corporações e empresas econômicas.
Referente aos efeitos da RSC na Europa, tal conceito assume perspectivas como responsabilidade social dos negócios, perspectivas de stakeholders e a da sociedade e estados. Possui ações focadas na dimensão social e ambiental procurando igualdade de gênero e eliminação do suborno por parte da empresa. No Brasil, a mudança observada no empresário é na visão e na forma de sua intervenção social, redefinindo o seu papel no processo de desenvolvimento social, com isso apresentam projetos que possuem o intuito de suprir as falhas do estado em relação às políticas sociais.
Destaca-se o fato de que as empresas passam a desenvolver projetos sociais a partir do momento que a sociedade passa a exigir tais ações das mesmas, principalmente em questões de meio ambiente e exploração ao trabalhador. Com isso