Resumo do artigo: "Relação entre sentido na vida e os Big Five em jovens e idosos"
(Peter Halama, 2005, Eslováquia)
Introdução
- Importância: pesquisa sobre sentido na vida tem grande atenção de psicólogos, tem alta relevância clínica e poder de predição, especialmente sua relação com psicopatologia e bem-estar. Há menos estudos feitos sobre sentido na vida e traços de personalidade.
- Revisão de literatura (empírica):
Relação entre sentido na vida e psicopatologia: estudos encontraram correlação negativa entre sentido na vida e depressão, psicastenia, hipocondria, desvio psicopático, paranóia, esquizofrenia, introversão social, ansiedade. Correlação positiva com fortalecimento de ego. Outros estudos: nível de sentido na vida como previsor de depressão em idosos; como correlacionado negativamente a adição; e como correlacionado positivamente a sucesso na abstenção em pacientes alcoólicos pós-tratamento.
Relação entre sentido na vida e bem-estar: relacão positiva entre os dois em um estudo até mais forte que a relação entre autoestima, otimismo e bem-estar.
- Revisão de literatura (teórica):
Logoterapia (V. Frankl) - necessidade de sentido como importante parte do sistema motivacional humano
Baumaister - propôs 4 necessidades que explicam a necessidade de sentido: de propósito, eficácia e controle, valores e justificação e auto-valorização.
Reker e Wong - 3 componentes da experiência de sentido na vida: cognitivo, motivacional e afetivo.
- Relação entre sentido na vida e traços de personalidade:
Não foi muito estudado, talvez pela premissa de Viktor Frankl que o sentido pode ser encontrado por todos e todas independente de outras características.
Alguns estudos encontraram relação positiva entre sentido na vida e "internal locus control", autoestima (tanto em jovens como em idosos), a categoria "planeja e organiza coisas" e outra "sem preocupação" (carefree), curiosidade, busca por novidades e relação negativa com