RESUMO DO ARTIGO PUBLICADO NA VEJA EM 14 DE JULHO DE 2013
No mês passado, o IPCA, que é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, teve um leve aumento (0,03%), o menor dos últimos três anos. A queda nos preços dos produtos alimentícios e a redução das tarifas de transporte (que aconteceram somente em decorrência dos protestos espalhados pelo Brasil) foram os fatores decisivos para desacelerar a alta do índice.
A Presidenta Dilma e sua tropa festejaram e aproveitaram esse acontecimento histórico no atual governo para vangloriar a atual gestão, exemplificando que o ocorrido se deu a partir dos esforços realizados por parte dos seus líderes e que a inflação está em desaceleração contínua, agora fica difícil perceber se eles estão realmente convencidos dos resultados ou apenas utilizando esse fato a favor da corrida eleitoral, mas nem tudo são flores, o partido da Presidenta e sua base aliada, começaram a preocupar-se com a queda no ritmo de crescimento do País e querem que o Banco Central freie a elevação dos juros, isso tudo para não manchar a imagem do governo pois, as eleições de 2014 já estão aí.
Mas precisamos nos atentar a esse fato ocorrido, pois essa diminuição no índice inflacionário ocorreu apenas porque os valores das passagens diminuíram, além da queda nos preços dos alimentos, que se deu por motivos sazonais e com certeza será praticamente impossível esse fato se repetir nos próximos meses.
Mesmo comemorando essa notícia, a realidade é que a inflação acumulada dos últimos doze meses está perto do limite estabelecido pelo governo e muito distante da meta oficial.
O aumento desenfreado do dólar contribuiu para a elevação nos valores das mercadorias e logo as tarifas de transporte irão aumentar e provavelmente os preços dos combustíveis irão sofrer reajustes, a não ser que a Petrobras não repasse esse aumento ao consumidor, o que é pouco provável, pois para isso teriam que esvaziar os bolsos.
Por fim, o Presidente do