Resumo do artigo Miopia em Marketing de Theodore Levitt
Qualquer tipo de atividade financeira já sofreu - ou vem sofrendo – no mundo com a nomeação de “setor de rápida expansão”. Sejam nas áreas das comunicações, transportes e quaisquer outros, algum setor financeiro de algumas destas áreas já foi essencial, insubstituível, fazendo assim com que este setor sofresse uma expansão exagerada no mercado.
O setor das estradas ferroviárias, por exemplo, quando surgiu no mercado, foi considerado o bem mais necessário à população, que não viveria sem este tipo de transporte, tornando-o insubstituível aos olhos do expansionismo econômico. Este tipo de aceleração aconteceu diversas vezes com outras áreas, como por exemplo, a do cinema em relação à televisão. Em todos estes casos, a população recebeu as atividades de um modo totalmente inovador e necessário, fazendo como que a sua produção ou seu fornecimento fosse rapidamente expandido. Assim, a atividade da área em questão sofria um “boom”, que logo depois se tornaria muitas vezes obsoleto.
A explicação para este tipo de acontecimento na área administrativa pode estar na analise do serviço: é necessário que a população encare a atividade como o que ela realmente é, e se utilize do modo que necessita, sem formar exageros e necessidades “desnecessárias”. No caso das estradas de ferro, este tipo de atividade deveria ser visto pelas pessoas que a utilizam como o que é realmente, ou seja, fornecimento de transporte seja de cargas ou pessoas, se enquadrando no setor de transportes. Existindo essa analise completa do serviço, este passará a ser equilibradamente fornecido e utilizado, assim também não se vê o desinteresse da população no uso daquele produto ou serviço. Portanto a justificativa para a existência constante de setores de rápida expansão não pode ser a obsolescência dele frente às necessidades populacionais, e sim a falha durante sua prestação e efetiva utilização.
Fatores como o crescimento populacional