Resumo do artigo doenças crônicas não transmissíveis no brasil: carga e desafios atuais
O texto diz que as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) são um problema de saúde global e também uma ameaça à saúde e ao desenvolvimento humano. Fala também que no Brasil as DCNT se tornaram prioridade nas políticas de saúde pública, uma vez que essas doenças são mais encontradas em populações de média e baixa renda. Em 2007, mais de 70% das mortes no Brasil foram atribuídas às DCNT, tanto pela mudança no contexto econômico e social, como pela transição demográfica que ocorreu nas últimas décadas em nosso país. Dentre essas doenças, se destacam os transtornos psiquiátricos, doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e doenças respiratórias crônicas, sendo que a maior parte dos transtornos neuropsiquiátricos se deve à depressão, às psicoses e aos transtornos atribuíveis ao uso inadequado do álcool. As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no Brasil, sendo a hipertensão um dos principais fatores que levam ao aparecimento de sintomas. O que poderia ser evitado, uma vez que a hipertensão é uma doença tratável clinicamente. O diabetes teve aumento nos seus índices tanto pela epidemia atual de obesidade, como também pelo maior acesso ao diagnóstico. Dados obtidos, mostram que a morte dos indivíduos diabéticos foi cerca de 57% mais alta do que na população em geral. Mas, do total de mortes, apenas 2% foi atribuído às complicações do diabetes. No que diz respeito ao câncer, o texto discute os índices de incidência e mortalidade, de acordo com os órgãos afetados. Fica clara a relação existente entre as taxas de mortalidade e sobrevida, com distribuição de renda do país, onde as regiões de menor renda sofrem com maior número de mortes relacionadas ao câncer. Nas doenças respiratórias crônicas houve uma queda na taxa de mortalidade tanto para DPOC como para asma, mas não se sabe se isso é um reflexo das melhorias no acesso à atenção à saúde ou pela diminuição do tabagismo.