Resumo do artigo . Capitalismo e cidadania nas atuais propostas curriculares de história de Circe Bittencourt
A autora Circe Bittencourt fala sobre capitalismo e cidadania nas atuais propostas curriculares de historia, ela inicia o texto explicando que a historia voltou a ser como uma disciplina autônoma após o regime militar, ou seja, antes do regime militar no Brasil, a disciplina de historia era considerada, disciplina de estudos sociais, cujo conteúdo era mais tradicional. Com o fim do regime militar as formas pedagógicas de se ensinar Historia foram modificadas, pois a escola deixou de ser elitista e passou a ser para todos.
Nessa época a sociedade era totalmente consumista, o que fazia com que tudo se transformasse com muita rapidez, fazendo com que os alunos vivessem muito para o presente sem pensar no passado, sem conectar que o que aconteceu no passado construiu o que acontece no presente.
Outro aspecto abordado pela autora é o conflito que existe entre os dois tipos de currículo. O currículo normativo que é escrito pelo ministério da educação e secretária da educação, que seria o currículo oficial e o currículo interativo que seria o currículo da sala de aula, uma adaptação do currículo normativo que é usado no dia a dia em sala de aula.
A autora deixa claro que a disciplina de historia é ligada aos objetivos da sociedade, ou seja, se a transformação nesses objetivos, automaticamente a historia muda.
A disciplina de historia é mantida no currículo também por ser uma formadora de uma identidade nacional, formando assim sujeitos nacionalistas.
“A existência da Historia escolar deveu-se, sobretudo ao seu papel formador da identidade nacional, sempre paradoxal, no caso brasileiro, uma vez que deveríamos nos sentir brasileiros, mas antes de tudo pertencentes ao mundo ocidental e cristão” (Cf. BITTERNCOURT, NADAI).
É também colocado que o aluno seja formado como