Resumo Ditadura Militar no Brasil

O Fim do Governo Populista Era o ano de 1961 quando João Goulart assumiu a presidência do país (1961-1964). Tudo começou com Jânio Quadros, presidente até então, que articulava a sua renuncia – pensando que esta não seria aceita, mas foi. Naquele momento, seu vice, João Goulart, estava na China, em uma visita diplomática. Então, o Congresso Nacional nomeou, Ranieri Mazzili, então presidente da câmara, não só porque Jango (apelido pelo qual João Goulart ficou conhecido) estava fora, mas, principalmente, porque associavam-no ao comunismo. Porém, mesmo com todas as dificuldades, no dia 1º de setembro de 1961 ele assume a posição de presidente do Brasil.
Logo no começo de seu governo, João Goulart deu início ao Plano Trienal, que consistia em combater a inflação, reduzir o déficit público e promover o crescimento econômico. Para isso, foram tomadas algumas medidas, como a desvalorização da moeda e a redução de importações. No mesmo ano, apoiado pela esquerda e pelos grupos nacionalistas, Goulart, lançou as reformas de base, que abrangiam educação, política agrária, tributação, habitação e sistema bancário. As propostas de reforma de agrária apresentadas pelos setores de esquerda assustaram os grandes proprietários de terra. Outros projetos acentuaram a desconfiança das elites empresariais, burocráticas e militares, que passaram a tramar um golpe contra o presidente.
As forças reacionárias organizaram-se, civis e militares uniram-se contra o que chamaram de “perigo vermelho”, que eram as reformas de base, que, se efetivadas, simbolizariam a ideologia socialista. Do lado de Jango, colocaram-se o PTB, setores nacionalistas, líderes sindicais urbanos e os partidos de esquerda. Com apoio desses grupos, ele procurou fortalecer seu governo, realizando uma série de comícios pela aprovação das reformas.
Nesse clima de instabilidade e tensão, Goulart decidiu se aproximar dos movimentos sociais, não por ser adepto de ideais socialistas, mas sim porque não possuía o