Resumo dissertativo do texto: "Entre a história sagrada e a história profana."

912 palavras 4 páginas
O que realmente define o que é sagrado ou o que é profano? Ou ainda, quem é que define o que é sagrado? Segundo Mircea Elíade, autor do texto que usamos neste pequeno, “o sagrado manifesta se sempre como uma realidade inteiramente diferente das realidades ‘naturais’”. Ora, neste caso podíamos até tentar entrar na questão de diferenciar o que é natural do que é cultural, mas essa discussão será feita posteriormente. O homem então considera tudo que foge de seu alcance de compreensão cognitiva como sagrado, mas talvez a melhor, senão a mais segura resposta seria dizer que o sagrado é tudo aquilo que se opõe ao profano. Mas brotaria desta mais duas questões totalmente relevantes:
O que é profano? E, o quanto de sagrado há no profano e o quanto de profano há no sagrado? O certo que este somente se torna compreensível ao homem quando este se manifesta.

Manifestação do sagrado: Dois modos de ser no mundo

Quando observamos a história à manifestação do sagrado torna-se algo quase que tão presente como algum grande evento político. No momento em que se funde o ferro e que este novo material traz modificações no modo de vida, surgem novas maneiras de lidar com a agricultura, e consequentemente revoluciona as indumentárias bélicas. Esta nova tecnologia ganha também seu caráter simbólico. Outro exemplo seria o meteorito que caiu do céu e depois veio a ser a famosa "pedra negra", que hoje fica na Caaba, em Meca, cidade sagrada para os islamitas. Mas, se cair um meteoro hoje provavelmente não haja motivos para tal adoração e sim para medo. Quais as relações que estes objetos tem e porque eles têm valor sagrado? Novamente podemos falar que o sagrado é algo que transcende, mas principalmente algo que perde seu significado profano, em outras palavras se sacraliza:

“A pedra sagrada, a arvore sagrada, não são adoradas como pedra ou como arvore, mas justamente porque são hierofanias, porque ‘revelam’ algo que já não é nem pedra, nem arvore, mas sagrado, o ganz andere”

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