Resumo Dez Ideias (mal) feitas na educaçao Inclusiva
A pessoa com deficiência, sempre foi considerada como alguém fora dos padrões normais pela ótica histórico-cultural, que sempre ditou para a sociedade, critérios para a normalidade. Muitos termos foram usados para identificar pessoas com deficiência e atravessaram décadas buscando assumir um sentido de inovação na busca pela superação de preconceitos. Durante muitos séculos usou-se o termo retardo mental, atualmente ainda presente nos mais importantes códigos de classificação de doenças.
Na década de 1960, a pessoa deficiente ou com retardo era reconhecida como “indivíduo excepcional”, significando que se tratava de alguém especialmente talentoso, em uma tentativa de atribuir um sentido positivo aos indivíduos, superando assim as atitudes preconceituosas em que eram enunciadas. Em pouco tempo, novas expressões passaram a circular, como por exemplo, pessoas com necessidades educacionais especiais, pessoa especial, ou apenas especial, na tentativa de apagar o sentido da deficiência.
Na antiguidade predominava o abandono e a eliminação das pessoas com deficiência.
O deficiente na Idade Média era tido como fruto da ação demoníaca sendo considerado pela igreja como um castigo merecido aos pais.
Já na Idade Contemporânea inicia uma grande preocupação com a educação das pessoas com deficiência e a proliferação dos discursos em prol das diferenças, preocupação essa de pouca valia já que a segregação fazia parte da realidade dessa época, deixando, até os dias atuais, efeitos ainda prejudiciais às pessoas com deficiência, às escolas e à sociedade em geral. Na década de 70 criam-se então as classes especiais e constata-se a necessidade de integração social dos indivíduos que