Resumo detalhado livro Auto-Engado

O livro Auto-Engano, do autor Eduardo Gianneti, mostra ao leitor que nossa existência não é movida apenas por atos racionais e plenamente compreensíveis. A verdade é que um dos problemas mais complexos sobre o viver humano diz respeito ao auto-conhecimento e pensar sobre ele é por muitas vezes pesquisar as verdadeiras questões. Observar esse fenômeno é importante, pois “a relação mais íntima, traiçoeira e definidora de um ser humano é a que ele trava consigo mesmo”.
O autor, para abordar a questão do auto-engano, divide o livro em quatro capítulos principais. No primeiro (A natureza e o valor o auto-engano) ele identifica o fenômeno, trabalha o que é o auto-engano e através de exemplos objetivos demonstra qual a diferença entre enganar a si mesmo e em enganar o outro. Dessa forma, nos subcapítulos temos exemplos como, os do vírus HIV que engana o sistema imunológico do corpo e as plantas que criam artifícios para atrair outros seres vivos. Observamos também que o autor diferencia o engano por ocultamento e o engano por desinformação ativa, e deixa claro que falar em engano “é imputar a essa relação um conteúdo que faz sentido do ponto de vista da experiência do homem”. É citado o uso da linguagem como uma técnica para sofisticar o engano e abre a hipótese do pecado bíblico cometido por Adão e Eva ter sido fruto de um equivoco de linguagem. Descobrimos o que é engano intrapsíquico, ou seja, “aquele em que a mente da pessoa consegue de alguma forma manipular-se e iludir-se a si próprio”. É desse modo que o autor traz em pauta a alucinação e fala ainda sobre o sonhar acordado, saindo assim dos anais da patologia médica.
No segundo capítulo (Autoconhecimento e auto-engano) o autor tem como foco principal a precariedade do autoconhecimento. Nesse momento, o autor fala sobre o em que consiste o conhecimento e os seus aspectos mais relevantes. Fala ainda sobre o avanço do saber científico no auto-entendimento humano e como isso pode revelar que muito “do que