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Centro de Ciências e Tecnologia-CCT
Curso de Geografia
Metodologia do Trabalho Científico
Prof.ª Ângela Falcão

Resumo do Texto: 2014: O que esperar das ruas? Silêncio ou mobilização?

Bruno Reginaldo da Silva
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Fortaleza, 7 de maio de, 2014.
2014: O que esperar das ruas? Silêncio ou mobilização?

Como vimos 2013 foi um ano histórico. Milhares de Jovens saíram às ruas para reivindicar seus direitos em varias cidades brasileiras. Enquanto as manifestações se espalhavam de forma viral em varias cidades a lista de reinvindicações que começou com o aumento da tarifa de ônibus de São Paulo, foram para nossos serviços públicos de péssima qualidade como educação e saúde e etc. A resposta dos Governos Estaduais e Federal, embora necessária ,esteve longe de estancar o movimento : o congelamento das tarifas de ônibus e o pacote de leis pelo Executivo ao Congresso com propostas de considerável relevância ,como a consultar popular sobre a reforma política, pouco repercutiram sobre o ânimo dos manifestantes
Na primeira fase desses movimentos que refletiu meses de discussões que deu origem de uma rua mais violenta e radicalizada tanto no que se refere à orientação dos manifestantes. Onde black blocs assumiram lugar de protagonismo, teria deslocado e neutralizado, para muitos, com estímulo ou anuência velada dos poderes estabelecidos . A ocupação de jovens em shoppings centers por jovens da periferia paulista teria sido como uma continuação e talvez com um outro significado das ruas. De uma rua que se radicaliza, para muitos, como fim precípuo de neutralização do retorno da primeira onda das manifestações de 2013.
Da análise dos movimentos das ruas, devemos destacar que os jovens promoveram uma associação inédita entra a crítica ao nosso modelo de cidade, de um lado, e a defesa de valores éticos, que denunciam aspectos patrimonialista de nossos Estados e a dinâmica excludente e segregacionista da vida de nossas cidades, de outro. Também podemos ver a