Resumo deans um grito de justica
PERSPECTIVA DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DAS ESCOLAS
PÚBLICAS MUNICIPAIS DE PRESIDENTE PRUDENTE
LIBORIO, Renata Maria Coimbra -UNESP / P.Prudente -coimbralibor@uol.com.br
CAMARGO, Luciene dos Santos UNESP / P. Prudente -luciene52@yahoo.com.br
GT 23 : Gênero, Sexualidade e Educação/ n. 23
Agência Financiadora: – CNPq – PIBIC
A violência sexual contra crianças e adolescentes acontece em todo o mundo e têm mobilizado diversos segmentos sociais, no sentido de se pensar formas de enfrentamento desta cruel forma de violação de direitos.
Podemos entender esta forma de violência como englobando tanto as situações de abuso sexual intra e extrafamiliar que se caracterizam como não possuindo um caráter comercial como as situações de exploração sexual, nas quais a dimensão mercantil está nitidamente presente.
Este fenômeno nem sempre foi considerado como uma forma de violação aos direitos da criança ou do adolescente, conceito bastante atual, fortalecido a partir de
1990 no Brasil, em função da promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente.
De acordo com Faleiros (2000), a violência sexual contra crianças e adolescentes sempre se manifestou em todas as classes sociais de forma articulada ao nível de desenvolvimento civilizatório da sociedade, relacionando-se com a concepção de sexualidade humana, compreensão sobre as relações de gênero, posição da criança e
o papel das famílias no interior das estruturas sociais e familiares. Desta forma, devemos entendê-la “em seu contexto histórico, econômico, cultural e ético”
(FALEIROS, 2000, p 17).
A escola tem compromisso ético e legal de notificar às autoridades competentes casos suspeitos ou confirmados de maus-tratos, que inclui a violência sexual. Assim, diante da gravidade que encerra a violência sexual para a criança e para
o adolescente e, considerando que a escola deve ter como objetivo garantir a qualidade