Resumo de "a era das revoluções"
O livro fala das transformações do mundo durante o período devido ao impacto da chamada dupla Revolução
Francesa e Industrial. Onde as repercussões foram menores, o autor não comenta (ex: Japão).
“Se sua perspectiva é europeia é porque nesse período o mundo ou parte dele transformou-se a partir de uma base europeia – ou melhor, franco-britânica” p. 15.
“O livro não pretende ser uma narração, mas sim uma interpretação” p. 15.
“As palavras são testemunhas que muitas vezes falam mais alto que os documentos” p. 17.
- Durante o período de 60 anos estudado pelo autor, várias palavras foram inventadas ou ganharam significado: industrial, fábrica, classe média, classe trabalhadora, capitalismo, nacionalidade, socialismo, sociologia, estatística, etc. - O livro não pretende ser de história da Europa. Trata das duas Revoluções e na medida em que tais afetam o mundo, o autor vai fazendo as análises dele. “É por que nesse período o mundo ou parte dele – transformou-se a partir de uma base europeia, ou melhor, franco-britânica” p. 15
“As palavras são testemunhas que muitas vezes falam mais alto que os documentos”. P.17.
- Algumas palavras foram inventadas nesse período ou ganharam significados nele: proletariado, greve, classe média, fábrica, industrial, capitalismo, socialismo, aristocracia, nacionalidade, etc. “Imaginar o mundo moderno sem estas palavras é medir a profundidade da revolução que eclodiu entre 1789 e 1848, e que constitui a maior transformação da história humana desde os tempos remotos quando o homem inventou a agricultura e a metalurgia, a escrita, a cidade e o Estado” p. 17.
- A Grande Revolução (1789-1848) foi o triunfo não da indústria como tal, mas da indústria capitalista. Não da liberdade e igualdade em geral, mas da classe média ou da sociedade burguesa liberal. Não da Economia Moderna ou do Estado Moderno, mas das economias e Estados em uma determinada região geográfica do mundo.
- A dupla revolução