RESUMO No final dos anos 90 começou o processo de maior disponibilidade a tecnologia da informação e da comunicação dentro da sala de aula. Inúmeros autores dizem que a presença dessas tecnologias no plano de aula do professor como principal forma de transmitir o conteúdo acaba facilitando o processo de ensino-aprendizagem do aluno. E com o avanço da tecnologia, durante a última década foram criados vários sites que se autodenominavam laboratório virtual. Há diversas definições criadas para descrever ou dar conta do que seria um laboratório virtual. Babateen (2011) cita laboratório virtual como sendo um software que traz informações, a realidade e os resultados de um laboratório real no virtual. Tretin e Tarouco (2002) definem laboratorio virtual qualquer site que utilize videos, fotos, softwares e qualquer outro tipo de interação com o aluno para visualizar o experimento de forma virtual. Basicamente os softwares encontrados nos sites de um laboratório virtual, não dão a possibilidade de o aluno conseguir ver a definição do experimento e também não existe um manual de como trabalhar no mesmo. No Brasil encontram-se facilmente inúmeros sites que se autodenominam laboratórios virtuais em Java e em flash até mesmo com uma boa interação e design. Apenas alguns deles apresentam uma metodologia voltada para o ensino de física. Por isso surgiu o nosso trabalho que foi aplicado e foi apresentado na SEMATEC SUL FLUMINENSE realizada no IFRJ campus Volta Redonda que consiste em desenvolver aplicativos de Física com modelagem matemática compatível com o ensino médio. Esse projeto foi desenvolvido concomitantemente com as aulas de física um na turma de automação industrial do primeiro período do IFRJ campus Volta Redonda. Com esse projeto o aluno teve de aprender à física e a matemática por traz dos programas em Java que ele iria desenvolver para ajuda-lo a cria-lo, e um pouco de programação em Java. Então o aluno com uma breve iniciação a programação em Java pode criar os