Resumo de Trabalho e Aventura, Raízes do Brasil

Resumo do Cap. 2 do livro Raízes do Brasil

Trabalho e Aventura
Existem dois tipos de homens. Os aventureiros e os trabalhadores, sendo o primeiro o indivíduo ousado, explorador, que prefere colher os frutos sem plantar a árvore. E o trabalhador é aquele que prefere a garantia e segurança do trabalho árduo.
A colonização brasileira foi predominantemente regida pelo aventureiro. Por isso foi de certo modo desleixada. Mas a mobilidade social do aventureiro logo permitiu a superação dos obstáculos ambientais e a instalação dos meios de exploração.
O sistema de lavoura aqui instalado tinha abundância de terras férteis e a função de produzir o que era limitado na Europa. O português colonizador era do tipo aventureiro, ele planejava tirar lucro sem o trabalho físico próprio, por isso, depois que foi verificada a impossibilidade da mão de obra indígena, foi introduzido o africano escravizado como mão de obra. E foi nesse modelo agrícola que se formou a sociedade brasileira.

Portugal, por estar situado geograficamente no meio de dois continentes, sempre foi bombardeado pelas culturas africanas e europeias. Isso causou uma total ausência de orgulho de raça no português, tornando sua adaptação com outros povos relativamente simples. Logo o escravo das lavouras não era visto apenas como uma ferramenta. Então, era comum acontecer uma aproximação afetiva entre escravo, senhor de engenho e família.
Embora, houvesse exclusividade racial naquela sociedade, ela nunca foi fator determinante na sociedade. Mas sim, negros e descendentes seriam escravos e filhos de índios e brancos poderiam assumir alguns postos de influência, claro que nunca como o de um português.

A colônia holandesa no Brasil não deu certo, pois não existia descontentamento dos colonos holandeses com seu país de origem, ou seja, não havia motivo para uma imigração holandesa de larga escala no Brasil.
Os holandeses faziam mais do tipo “trabalhador”, pois eram metódicos e coordenados no trabalho e coesão