Resumo de Topografia
Curvas de nível Linha imaginária do terreno em que todos os pontos têm a mesma altitude, acima ou abaixo de uma superfície de referência (geralmente o nível médio do mar).
Mestras: todas as curvas múltiplas de 5 ou 10 metros.
Intermediárias: todas as curvas múltiplas da equidistância vertical, excluindo-se as mestras.
Meia equidistância: utilizadas na densificação de terrenos muito planos.
Curvas de nível suplementares ou auxiliares: são curvas intermediárias às curvas equidistantes adotadas na representação. Servem para se mostrar da melhor maneira o contorno do terreno.
Características
Tendem a ser paralelas entre si.
Todos os pontos de uma curva de nível se encontram numa mesma elevação
Cada curva fecha-se sobre si mesma
As curvas de nível nunca se cruzam (podem se tocar em cachoeiras ou despenhadeiros)
Em geral, cruzam os rios em forma de “V”, com o ápice apontando para a nascente.
Regras
Duas curvas de nível jamais se cruzam
Duas curvas de nível jamais irão convergir para uma curva única, com exceção das paredes verticais de rocha.
Uma curva de nível não pode surgir do nada e desparecer repentinamente
Nos cumes e nas depressões o relevo é representado por pontos cotados.
Levantamento altimétrico
Registro das diferenças de nível, ou diferentes alturas, ou ainda diferentes distâncias verticais entre postos em um mesmo terreno.
Ponto de referência inicial - Referência de Nível = RN.
Medida inicial para definição de alturas (mais comum) = nível do mar, ponto zero (0,00).
Recomenda-se definir no terreno, um ponto que não será alterado durante a obra para servir como parâmetro inicial – Exemplo: postes e guias da rua.
Formações
Formação escarpada e suave:
Vista oblíqua: curvas de nível com espaços pequenos entre si indicam um declive acentuado.
Vista da carta: curvas de nível com espaços largos entre si indicam um declive suave.
Vista de perfil: curvas de nível com espaços iguais entre si