Resumo de Tom Kemp
A revolução inglesa permitirá que outros países europeus pulem etapas da revolução industrial. O que fará com que mesmo que “atrasados” em relação a Inglaterra, esse países se tornem industriais e concorram com a Inglaterra pelo mercado mundial. É importante notar que apesar da demora decorrida por serem países com uma ideologia rural ainda, a revolução industrial inglês criará o cenário para que esses também mudem.
“Em suma, a industrialização britânica teve características definidas e únicas, resultado de forças históricas profundamente enraizadas e do ritmo e das codições em que se iniciou e desenvolveu. Com seu aparecimento surge também um conjunto de inovações técnicas e de organização. Estas podiam ser transferidas para outros meios, tanto por empresários britânicos como por intervenção de estrangeiros. O Capital e o trabalho, tal como a empresa, podiam passar as fronteiras nacionais. Obviamente a experiência britânica não era reproduzida exatamente em região nenhuma. Em contrapartida, havia agora um exemplo disponível e, de forma directa, os capitalistas britânicos transplantaram a revolução industrial para o resto da Europa.”
Provavelmente sem o mercado mundial a Inglaterra não teria feito essa revolução, mas o mesmo pode se falar do resto dos países da Europa. Sem o modelo inglês, é provável que o atraso politico, ideológico e econômico das outras nações se manteria. “No continente, à medida que cada país foi sentindo o impacto da industrialização, aquilo a que podemos chamar a sua fisionomia econômica nacional começou a ganhar forma.”
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A competição desenfreada criada pela industrialização. A corrida por preços baixos e lucros exorbitantes só podia continuar com a ajuda e apoio do Estado. É claro que cada nação irá encontrar sua forma especifica para regular ou não o comercio mundial. É importante notar, que o nacionalismo no continente cresce nessa época com toda força enquanto a Inglaterra é o único a manter o comércio livre. “O clima