Resumo de textos clássicos: medievo
A FILOSOFIA DO DIREITO ATRAVÉS DOS TEXTOS CLÁSSICOS: MEDIEVO
Agostinho: o amor ao Sumo Bem como fundamenti da virtude O amor próprio, levado ao deprezo a Deus, a terrena; o amor a Deus, levado ao deprezo de si próprio, a celestial. Gloria-se a primeira em si mesma e a segunda em Deus, por que aquela busca a glória dos homens e tem esta por máxima a glória de Deus. Temos assim, a cidade celestial constituída pelo amor a Deus que tem por alvo afastar-se do mal e, por outro lado, a outra, a cidade terreste que , corropida busca somente o amor próprio e os prazeres oferecidos pela vida terrena. A cidade celeste ou seja, a cidade de Deus, no palno físico é representada pela Igreja e os seus propósitos de buscar a presença do Criador. De outra sorte, a cidade terrena, representada pelos governos seculares, segue en sentido inverso, ou seja, almeja a própria glória. Na cidade celeste há liberdade e felicidade, porquanto na cidade terrena o homem encontra-se cativo das suas próprias tendências egoísticas que culminam no distanciamento de Deus, ou seja, impulsos que o conduzem ao mal.
A teocracia agostiniana Agostinho não procura sustentar a instituição de uma teocracia na cidade terrena, mas deixa implícito que o governo cristão, embora sujeito à corrupção do gênio humano, é mais propício ao alcance da felicidade. Com efeito, há de se anotar que do ponto de vista político é bom lembrar que Agostinho não pretende estabelecer uma teocracia, mas procura demonstrar que o governo humano tende a distanciar- se de Deus, embora haja o livre-arbítrio para se escolher entre o bem e o mal.
O enigma do mal
A injustiça está diretamente relacionada áquilo que identificamos como enigma ou problema do mal, está diretamente vinculada ás questões de cunho ontológico acerca do mal. Porém vale a pena fazer constar os quetros eixos pelos quais a temática relacionada ao problema do mal. O mal como problema é objeto de especulações filosóficas de longa