Resumo de Teoria da contingencia
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Tal teoria surgiu da necessidade de um novo paradigma administrativo que atendesse as necessidades das organizações levando em conta a modernização que estava acontecendo, enquanto a maioria das organizações utilizava os princípios da teoria clássica em sua gestão, em um contexto onde a estrutura e o funcionamento da organização dependem do ambiente em que se encontra, ou seja, de contingências externas. Portanto as regras e normas organizacionais devem substituídas por critérios ajustados à organização, tendo em conta o seu ambiente e as tecnologias que a rodeiam. Alfred D. Chandler foi um professor de Administração e História Econômica na Harvard Business School e baseou sua pesquisa na evolução estrutural de quatro empresas americanas, levando em conta a acumulação de recursos, racionalização do uso dos recursos, continuação do crescimento e a racionalização do uso de recursos em expansão, concluindo que diferentes ambientes encaminhavam as empresas a adotar novas estratégias e essas mesmas exigiam teorias organizacionais diferentes. Tom Burns e G.M.Stalker pesquisaram vinte indústrias inglesas tendo como objetivo a análise e verificação da relação existente entre as práticas administrativas e o ambiente externo dessas industrias. Classificaram as empresas pesquisadas em dois tipos: mecanísticas e orgânicas. Mecanísticas são as empresas que operam em abientes estáveis e orgânicas são empresas que operam em ambiente de mudança. A denominação Teoria da Contingência derivou da pesquisa de Lawrence e Lorsch. Eles fizeram uma pesquisa sobre o confronto entre organização e mbiente e concluíram que os problemas organizacionais básicos são a diferenciação e a integração que possuem conceitos antagônicos. Diferenciação consiste na divisão em departamentos, em que cada departamento desempenha a sua parte correspondente no ambiente e que é relevante para o desempenho da sua tarefa, e integração é um processo que contém o esforço convergente e