Resumo de teologia
Embora a maioria dos componentes de Israel já estivesse em cena desde a primeira metade do segundo milênio com os patriarcas, Israel como povo surge depois. O autor ratifica a narrativa bíblica com evidências externas, embora ele ressalte alguns problemas de cronologia.
Durante a Última Idade do Bronze, o Egito passou a ser império. Por volta de 1540 o poderoso Amósis expulsou os hicsos do Egito perseguindo-os até a Palestina, abrindo caminho para a Ásia. Seus sucessores agiam de forma a garantir que a catástrofe dos hicsos não mais se repetisse. Para tal, houve durante esse período uma espécie de corrida armamentista. Tutmósis III levou o Egito ao auge do poder, seu Império estendeu-se para o norte, do Eufrates à foz do Orontes, e para o sul até à Quarta Catarata do Nilo, na Núbia. O Império do Egito conservou-se intato até o século XIV, quando se deflagrou uma revolução violenta que ameaçou abalar os seus alicerces. Este período é chamado o período Amarna, por causa de Akhetaten (Tell el-Amarna).
Durante o reinado de Amenófis IV, nasceu no Egito, menos de um século antes de Moisés, uma religião monoteísta. Durante este período, depois de concluída a paz com Mitanni, os faraós enviaram algumas grandes expedições à Ásia. Com a doença do faraó e outras questões de administração doméstica, o domínio egípcio na Ásia enfraqueceu. Povos nômades de gente inquieta sem lugar definido na ordem estabelecida (como os Apiru), cujo numero de escravos fugitivos só aumentava, com mercenários mal pagos ou descontentes de toda espécie que estavam dispostos a se bandear com qualquer líder ou chefete que lhes oferecesse esperança de tirar vantagem da situação, tomaram de assalto a região de Sinquém. Embora não possamos relacionar esses acontecimentos com os do livro de Josué, é provável, segundo o autor do livro objeto desse resumo, que eles representem uma fase da ocupação da Palestina pelos hebreus.
A posição do Egito é ameaçado pelo aparecimento