Resumo de Sociologia
Lucas Alves, Matheus Fraresso, Mayron Silva e Vinicius T. Ribeiro De modo geral, julgamos que a presença em massa de mulheres no mercado de trabalho é algo muito recente, pois há dez, quinze anos atrás que ainda vivíamos na era da “mulher dona de casa”. Porém, o texto produzido pelas sociólogas francesas Margeret Maruani e Monique Meron, desmente essa mulher “passiva” e prova que ela existiu por períodos muito curtos na história, e que sempre trabalhou tanto quanto os homens. É fato que os homens ainda ocupam a maior parte do mercado de trabalho, mas elas sempre tiveram uma participação considerável no mercado, apesar de alguns deslizes. No início dos anos 1900, 53% das mulheres francesas estavam ativas mercado, porém com a chegada dos anos 30 essa taxa foi diminuindo e chegou ao mínimo de 39% entre 1954 e 1962. Assim dando espaço ao modismo da “mulher dona de casa”. Essa taxa foi ainda mais baixa no Brasil, em 1960 apenas 17,9% das mulheres estavam ativas.
Hoje, porém, na França 87% das mulheres estão ativas no mercado de trabalho - no Brasil pouco mais da metade- e, em todo o mundo, muitas vezes elas ocupam cargos onde no passado eram considerados “trabalhos de homem”, a exemplo da participação das mulheres nas forças armadas. No Iraque, já em 2001, havia mulheres estadunidenses combatendo como pilotas de helicópteros e caças, hoje já estão na linha de frente e somam quase um terço de todas as forças armadas norte americanas .
É também cada vez mais perceptível a participação feminina em campos como a política, nas faculdades, até nos esportes, elas estão aí e estão para ficar. Porém, por mais surpreendentemente forte e rápida que tenha sido a reentrada das mulheres no setor econômico, ainda é difícil erradicar os estereótipos de “lugar de mulher é na cozinha” ou “mulher só sabe cozinhar, varrer e cuidar dos filhos”. Ainda há preconceito contra o sexo