resumo de reumatologia
Raul R. Barros
Exames Complementares em Reumatologia
Os exames devem ser sempre solicitados criteriosamente de acordo com a Probabilidade Préteste, e interpretados em associação aos dados clínicos. Não existem Exames definidores de diagnóstico (100% sensíveis e específicos) em Reumatologia.
a) Proteínas de Fase Aguda:
Exame
VHS
Método
Sangue é colocado em um tubo de ensaio e a altura do precipitado em mm é avaliada após 1h
PCR
Látex; Waaler Rose;
Nefelometria
(melhor método)
Alfa-1glicoproteína
Ácida
Imunonefelometria
Descrição
Exame que mede indiretamente a quantidade de proteínas de fase aguda no sangue, através da precipitação. Inespecífico e menos sensível, pode estar alterado em qualquer condição inflamatórias.
Alterações no formato/quantidade de hemácias, proteínas séricas, fibrinogênio, etc podem alterar a leitura do exame. Valores normais: mulher = idade+10/2; homem = idade/2.
Medida direta da Proteína C Reativa (proteína de fase aguda), teste altamente sensível (níveis podem subir de 10 a 100x em apenas 24-48h) e específico para processos inflamatórios; útil para acompanhamento de doenças inflamatórias, inclusive reumatológicas, bem como resposta ao tratamento. VN: até 0,5.
Proteína de fase aguda da fração alfa-1 da eletroforese; é útil no acompanhamento da cardite reumática, podendo ajudar na decisão quanto à duração e desmame da corticoterapia em casos de cardite. Antiga “mucoproteína”. Se eleva em outras condições inflamatórias.
b) Anti-Estreptolisina O (ASLO):
Anticorpo contra a estreptolisina O, proteína dos Estreptococcus beta-hemolíticos do grupo A, responsáveis pela Febre Reumática – serve como pré-requisito aos critérios diagnósticos da doença. Em países subdesenvolvidos é positiva na maior parte da população; portanto só deve ser valorizada quando em títulos elevados (o valor normal é de 200 UI) ou quando há elevações seriadas em duas medidas com