Resumo de psicologia (maslow)
8.1. DO QUE TRATA A ABORDAGEM HUMANISTA
A psicologia humanista aplica-se prioritariamente à gestão de pessoas nos processos de desenvolvimento humano. Tem sua origem em elementos da filosofia, sem uma abordagem prescritiva, mas uma proposta de visão do homem que pode embasar a discussão sobre as políticas públicas e práticas na gestão de pessoas.
O pressuposto básico desta abordagem é a crença na capacidade humana de crescimento, de evolução e na possibilidade de autorrealização. Que o homem é fruto de suas escolhas e que sempre há um certo grau de liberdade para que essas escolhas sejam feitas. Ao afirmar-se que esta abordagem é muito útil na reflexão acerca das políticas de gestão de pessoas na administração, chama-se atenção para o processo de desenvolvimento humano, que não se dá somente a partir de estímulos externos advindos dos gestores, mas, também, das motivações, anseios e necessidades internas, temas estes tão caros aos psicólogos humanistas.
8.2. ORIGENS DA ABORDAGEM HUMANISTA A psicologia humanista teve sua origem nos Estados Unidos, na década de 1960, e ficou conhecida como “terceira força” pois se opõe às duas forças predominantes na psicologia na época: o behaviorismo e a psicanálise. O humanismo rejeita a ideia de que o homem é controlado por eventos externos (behaviorismo) ou por experiências infantis (psicanálise). Atualmente, mesmo os psicólogos que compartilham de um ou outro enfoque específico reconhecem a complexidade do comportamento humano e a variedade de causas que o determinam. Como escreveram Glassman e Hadad (2006), há algumas crenças que caracterizam a abordagem humanista: * A crença de que o comportamento deve ser entendido em termos da experiência subjetiva do sujeito, ou seja, da maneira como o sujeito, de forma única, percebe, vivencia, sente e interpreta os acontecimentos. Para entender o comportamento, é necessário entender a pessoa que o está