Resumo de política como vocação- max weber
Centro de Filosofia e Ciências Humanas
Disciplina: Teoria Sociológica II ( SPO 7303)
Professor: Carlos Eduardo Sell
Aluno: Filipe Baldan Matrícula: 06218047
Trabalho: Resenha “A política como vocação” (WEBER, Max, 1991, p. 55-124)
Em seu ensaio “Política como vocação”, Max Weber começa deixando claro que considera como política todas as espécies de atividades diretivas autônomas, se referindo até ao ambiente familiar quando cita o exemplo de uma esposa, que pode procurar seu marido, no sentido auxiliativo (pág.55). Porém diz que a política que irá tratar em seu ensaio remete-se exclusivamente em suas palavras “a direção do agrupamento político hoje denominado “Estado” ou a influência que se exerce em tal sentido” (pág. 55). Também descarta responder perguntas como qual política se deveria adotar e diz que o tema ao qual se propôs à abordar é “o que é vocação política e qual sentido que pode ela revestir?”(pág. 55). Para Weber o Estado consiste em uma relação de dominação do homem para com o próprio homem se dando o direito do uso exclusivo da força e da violência, como a submissão e aceitamento dos indivíduos à essa autoridade. É com referência á essa legitimidade do Estado que Weber define três tipos dessa dominação: A dominação tradicional, que é baseada na crença dos valores tradicionais que já existiam antes do individuo. A dominação carismática, que se dá pela devoção e confiança em alguém que consiga atrair essa disposição de outras pessoas. E também a dominação racional legal, que se impõe pela “legalidade”, pela crença em um estatuto socialmente reconhecido por todos. No que o autor chama de Estado moderno, é necessário além de monopolizar, nos limites de um território, a violência física também se faz preciso reunir nas mãos dos dirigentes os meios materiais de gestão, que seriam, por exemplo, o capital necessário para recursos financeiros, edifícios e material de guerra entre outras coisas.