resumo de pichôn riviere
No Tratamento de grupos familiares: psicoterapia coletiva, Pichôn- Riviere enfatiza que o individuo possui diferenças evidenciadas que determina seu papel individual na sua relação com os demais, tornando-se influente para contribuir na definição dos papeis dos outros indivíduos, integrantes do seu contexto social. Ao relatar esse conceito, Malinowsli persiste na “impossibilidade de se imaginar qualquer forma de organização social carente de estrutura familiar”. A família então, é uma organização social com uma importância indispensável para a historia do individuo, esta somente funciona como um meio em que as diferenças entre seus participantes são necessárias, onde estes membros precisam ter a consciência do papel de cada um, mas quando por uma questão situacional essas diferenças são patologizadas ou negadas, cria-se um estado de caos, e um dos seus integrantes exposto a esse contexto, torna-se fruto da doença mental. Relacionando essa patologia ao grupo familiar, conclui-se que a doença mental não é uma doença apenas de um sujeito, mas culpa da unidade básica da estrutura social, a família.
A tendência da família é de culpalizar o individuo exposto, segregando-o, na busca para a solução dos conflitos externos, direcionando a responsabilidade para o próprio doente ou para a instituição que propõem trata-lo. No filme, percebe-se que a psicoterapia coletiva não tratava de seus pacientes, através da intervenção da família, e o enfoque era apenas no paciente tido como responsável pelo problema, excluindo seu meio familiar. Em determinada cena, a mãe de um dos pacientes, notando ele mudar seu modo de agir, por ter conseguido se inserir em um trabalho e por vivenciar situações cotidianas tidas como normais ao contexto social, não aceita que seu filho deve ser tratado de forma ativa na sociedade, aceitando até mesmo a utilização exarcebada da profilaxia, como forma de