Resumo de "Os Arquitetos da memória" capítulo da Márcia Chuvas "Estratégias de construção da nação: a materialização da história pelo SPHAN"
A autora nos mostra que no Brasil tendo essa noção de preservação como diretriz o antigo SPHAN (atual IPHAN) levantou alguns questionamentos que foram tratados de maneira obrigatória, entre elas estão as questões de preocupação em relação as diferentes atribuições de significados de valores nos bens culturais selecionados. A partir deste momento o patrimônio passou a ser considerado não só por seu valor econômico e sim pela sua referência cultural.
Dois aspectos são evidenciados portanto em torno da noção de patrimônio, relações especificas e diretamente relacionadas com o passado, assim surge a ideia de que o presente pode iluminar o passado e não o inverso, assim as tradições precisam ser construídas. A autora nos conta também a respeito de um outro aspecto, o de materialidade e remete também a ideia de territorialização, da qual são resultados os sentimentos de pertencimento e de posse.
A autora ainda faz uma retrospectiva histórica nos demonstrando quais são as leis e momentos na história que nos levaram até as leis e definições utilizadas atualmente. Um momento importante para o patrimônio aconteceu durante o Estado novo, período em que foram determinadas as formas de proteção e práticas de preservação, do patrimônio histórico e artístico nacional vigentes até os dias atuais. As práticas foram organizadas a partir de três iniciativas: a identificação, o conhecimento e a divulgação do patrimônio nacional.
Em 1997 o patrimônio imaterial ou intangível passa a ser considerado pela UNESCO, no Brasil inicia-se no mesmo momento uma política de salvaguarda do patrimônio imaterial similar aos princípios da UNESCO.
Na segunda parte do texto a