Resumo de Michael Aplle
Inugura o sévulo XXI mantendo-se na liderança do debate educativo e curricular. Assumindo- se como o grande precursor da Escola de Frankfurt no campo da educação e do currículo em particular, demonstrando a pertinência e da teorização crítica como saída para a compreensão do fenômeno da escolarização.
Para Michael Aplle a problemática do conhecimento veiculado pelas escolas é a pedra angular para o estudo da escolarização como veícula da seletividade. A manutenção [errônea e perigosa] da ideia de conhecimento como um artefato relativamente neutro tornando-o apenas num objeto psicológico ou num processo psicológico tem permitido uma falaciosa e letal despolitização [quase integral] da cultura que as escolas distribuem. Para Michael Aplle era fundamental o questionamento das formas de conhecimento difundido – de quem é esta cultura? A que grupo social pertence este conhecimento? E de acordo com o interesse de quem é que se transmite determinado conhecimento (fatos, destrezas, propensões e disposições) em instituições culturais como as escolas?
É esta preocupação com a problemática do conhecimento e a forma como se imiscui nas dinâmicas desiguais de poder e de controle, no qual o processo de escolarização não é inocente.
Michael Aplle salienta que a educação e o currículo não são magistérios neutros, não acontecem num vazio cultural, político, ideológico, religioso e interseccionam –se diretamente nas dinâmicas de gênero, raça, classe e orientação sexual.
As políticas educacionais e curriculares mais parecem estar entregues a Comissários, segundo Chomsky, que proferem uma “escolarização que forme pessoas para governar o mundo em detrimento de uma outra que o faça funcionar” assente nos pilares mais elementares da justiça social.
Michael Aplle colocou em destaque a relação entre dominação econômica e cultural e o currículo escolar.
Aplle utiliza o termo tradição seletiva (processo no qual “nos termos de uma cultura