RESUMO DE LOCKE
O intelectual passou a questionar a legitimidade do direito divino dos reis (concedia aos monarcas grandes poderes no governo do Estado Nacional, mas não se tratava de uma teoria política prática, e sim um aglomerado de idéias e crenças). Em suas concepções, Locke defendia o estabelecimento de práticas políticas que não fossem contra as leis naturais do mundo,
Para entender o poder político e as suas origens, segundo Locke, é preciso entender o estado de natureza, que é o estado de perfeita liberdade, onde nenhum homem é subordinado a outros, todos são iguais e livres havendo apenas relações mutuas, e subordinados apenas a Deus. O estado da natureza é governado pela lei da natureza, cada um é obrigado a preservar-se e preservar o resto da humanidade, destruindo aquilo que é nocivo a ela. O homem renuncia à liberdade do estado da natureza para proteger a sua propriedade (vida, bens, saúde, trabalho). São 3 os fatores que faltam no estado da natureza que garantem a conservação. Carece de uma lei estabelecida, fixa e conhecida, recebida e aceite mediante o consentimento comum, carece de um juiz conhecido e imparcial, Carece de um poder para apoiar e sustentar a sentença quando justa e dar-lhe a devida execução.
No que se refere à propriedade, Locke se utiliza de argumentos de ordem teológica para defender a sua própria existência. Segundo ele, o mundo e o homem são frutos do trabalho divino e, por isso, devem ser vistos como sua propriedade. Da mesma forma, toda