Resumo de Landscape History and Ecological Change (Christensen, 1989)
Histórico de paisagem e sucessões ecológicas
Ecólogos tentam entender ao máximo os fatores que levam à distribuição e abundância de organismos em ecossistemas, nos últimos anos começaram a dar ênfase aos estudos de eventos passados da paisagem que a transformaram em como está hoje. Ecólogos especializados em plantas americanos têm mostrado claro interesse no estudo das sucessões de paisagens, ou mudanças dos ecossistemas após perturbações, baseados nos estudos de Clements, este então baseado em observações de Cowles. De acordo com essa teoria as forças bióticas de sucessão primária seriam de reação e de competição, sendo o termo reação sobre como o organismo se comporta no meio e o termo competição como ele lida com outros organismos. O processo é iniciado com o nudation, a inserção de novas plantas após uma perturbação. Uma perturbação que cause mais danos ao solo, por exemplo erupção vulcânica, inicia uma sucessão primária; outra na qual ainda sobre alguns indivíduos pode iniciar uma sucessão secundária. A despeito dos distúrbios que venham a iniciar a sucessão, Clements acredita que ela sempre vai levar a um clímax que beneficia uma única comunidade, cuja composição é determinada pelo clima, fazendo que a nova paisagem traga algumas informações sobre a passada. Por muito tempo o paradigma do monoclímax de Clements foi incontestável, até que ecólogos perceberam que o solo e condições hidrológicas influenciavam bastante os ecossistemas e eram pouco mudados pelas reações bióticas. Surgiu então a teoria do policlímax, que servia para explicar porquê numa escala mais ampla a vegetação não era homogênea. Havia muita controvérsia sobre como ou porquê a sucessão ocorre, alguns estudiosos diziam sobre o fato que o clímax era alcançado pelas espécies que chegavam primeiro, outros refutavam sob o argumento que a comunidade no clímax era composta por espécies que viviam mais tempo, mas um ponto em