Resumo de introdução à filosofia
Mito é a forma tênue e imperfeita que a verdade assume, ele explica a razão de algo real em forma de mito. Esse é uma narrativa de caráter simbólico relacionada a uma dada cultura.
O Mito é o nada que é tudo
O mesmo sol que abre os céus
É um mito brilhante e mudo. (Fernando Pessoa)
Filosofia é a meditação intelectiva pelos quais a realidade se manifesta; é o estudo das primeiras causas e dos supremos princípios da essência, do porquê e do para quê do englobante.
Ciência é uma forma de conhecimento diferente do senso comum. Não é um novo órgão, é apenas uma especialização de certos órgãos e um controle disciplinado de seu uso.
Senso comum, talvez seja aquilo que não é ciência, e isso inclui todas as receitas para o dia-a-dia, um conhecimento nem sempre validado pela ciência. Todavia é facilmente incluso de maneira relevante na sociedade e deixado como legado entre as gerações.
Teologia é o estudo das manifestações sociais de grupos em relação às divindades.
Pode-se considerar de forma coerente que os conceitos anteriores proporcionam o encontro ao conhecimento, esses diferem entre si, entretanto sugerem ou afirmam a fundamentação das coisas.
2. Etapas filosóficas
2.1 Filosofia Clássica
Esta é dividida em dois períodos: Pré-Socráticos e Socráticos. O primeiro abrange o conjunto das reflexões filosóficas desenvolvidas desde Tales de Mileto (623-546 a.C.) até o aparecimento de Sócrates (468-399 a. C.).
A filosofia nasce na Grécia entre os séculos VI e VII a.C. promovendo a passagem do saber mítico ao pensamento racional. A cidade de Mileto abrigou os três primeiros pensadores da história Ocidental a quem atribuímos a denominação de filósofos. São eles: Tales, Anaximandro e Anaximenes.
Os objetivos desses primeiros filósofos, a construção de uma cosmologia (explicação racional e sistemática das características do universo) que substituísse a antiga cosmogonia (explicação sobre a origem do universo