Resumo de: Furtado, Celso. 1959[2007]. Cap. I – XV (p. 25-107) de Formação Econômica do Brasil, 34ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
Faculdade de Economia, Administração, Contabi- lidade e Ciência da Informação e Documentação
Formação Econômica do Brasil – II/2008
Prof. José Roberto Novaes de Almeida
Resumo de:
Furtado, Celso. 1959[2007]. Cap. I – XV (p. 25-107) de Formação Econômica do Brasil, 34ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
Ana Letycia Basso Garcia
Matrícula 08/24089
Data de entrega: 12/09/2008
Portugal teve um grande desenvolvimento econômico no século XV com a expansão agrícola das ilhas do Atlântico, a exploração da parte costeira da África e a abertura da rota marítima das Índias Orientais, que diminuiu bruscamente o preço das especiarias. Como tudo isso era independente do comércio do Mediterrâneo Oriental, Portugal não sofreu influência significativa com a invasão otomana, o que possibilitou esse sucesso econômico.
O descobrimento da América praticamente não teve importância para Portugal a priori, mas para a Espanha, tal descoberta foi como um presente divino, pois encontravam cá o ouro que as civilizações antigas do México e dos Andes haviam acumulado por toda a existência delas. Por dois séculos, somente os espanhóis desfrutaram desse tesouro americano.
Portugal e Espanha eram os únicos interessados nas terras recém descobertas, e isso os contrapôs às outras nações européias, principalmente àquelas em expansão comercial, como é o caso de Holanda, França e Inglaterra. Elas exerciam pressão dizendo que portugueses e espanhóis não tinham direito sobre as terras. Isso forçou Portugal a procurar uma utilidade para as terras que a ele pertencia. Era preciso ocupá-las permanentemente ou lhe seriam tomadas. A extração de metais preciosos chamaria a atenção para o local. A solução mais viável encontrada foi a exploração agrícola das terras brasileiras.
A Espanha que perdeu algumas terras com o Tratado de Tordesilhas tomou providências tais como o povoamento