Resumo de Fundamentos da Educação 2 Aula 1 a 10.
Aula1 A partir das definições de Psicologia e de Educação, por meio da ênfase às dimensões históricas do diálogo entre as duas áreas, destaca-se a influência de variadas contribuições teóricas da Psicologia na prática educativa. Cada uma dessas influências parte de uma visão do homem, que reflete a direção empreendida na compreensão do sujeito e nos processos referentes à aprendizagem.
Do ponto de vista das disciplinas às quais um educador pode recorrer em busca de auxílio em sua tarefa, a Psicologia tem lugar de destaque para o exercício da prática educativa.
Desde os antigos gregos, passando pelo sonho cientificista e chegando às práticas do século XX ao novo século XXI, o que vemos é um panorama extremamente complexo e, até mesmo, bastante confuso. As contribuições do campo da Psicologia trouxeram inúmeras conquistas para a compreensão dos fenômenos psicológicos.
A multidisciplinaridade e a interdisciplinaridade entre a Psicologia e a Educação redundaram, sobretudo, no benéfico par que compõe o esquema mínimo do processo educativo: o sujeito e o outro. Aula 2 A dicotomia corpo x alma, preocupação de pensadores na Antiguidade e na Idade Média, passou a denominar-se empirismo e racionalismo, gerando várias teorias controversas ainda dentro do campo da Filosofia.
Com o avanço da Psicologia, a alma passou a ser comparada ao psiquismo, sem mais conotações de fundo religioso. A capacidade de raciocinar, imaginar, criar imagens mentais e organizá-las logicamente passa a se referir à atividade psíquica.
A contribuição da Biologia, através da Etologia, provou que nem todo comportamento herdado, ou pré-programado, pode vir a fazer parte do repertório do indivíduo, relativizando o conceito de inato.
Outros desenvolvimentos nos campos da Psicologia, da Biologia e da Neurociência evidenciam, cada vez mais, a necessidade de interação, e não de separação entre inato e aprendido.
Somente abordagens interacionistas podem das