Resumo De Frei Lu S De Sousa
Atos:
Ato I:
- O ambiente leve e exótico revela o estado de espírito da família (feliz no geral);
- Inicia-se um ato com um excerto d’Os Lusíadas, mas precisamente o excerto de Inês de Castro, em que afirma que o amor cega e condena a alma ao sofrimento; este excerto é lido por D. Madalena de Vilhena, mulher de Manuel de Sousa Coutinho;
- Telmo, o fiel escudeiro da família, entra em cena e ambos discutem sobre Maria, filha de D. Madalena e Manuel de Sousa Coutinho;
- Os medos de D. Madalena em relação ao regresso do ex-marido (D. João de Portugal, que nunca regressou da batalha de Alcácer Quibir) refletem-se na proteção da sua filha em relação ao Sebastianismo (se D. Sebastião voltasse, o seu ex-marido também podia), um tema na altura muito discutido;
- Maria é considerada muito frágil (doente; possui tuberculose não diagnosticada), e Telmo, que já fora escudeiro de D. João, incentiva-a a acreditar no Sebastianismo, o que ela abraça fortemente apesar do desaprovar sua mãe;
- Por fim chega com D. Manuel, um cavaleiro da nobreza, que informa as personagens da necessidade de movimentação daquela casa, porque os “governantes” (na altura Portugal estava sob o domínio espanhol) viriam e desejavam instalar-se em sua casa;
- O ato acaba com D. Manuel a incendiar a sua própria casa, como símbolo de patriotismo, incendiando também um retrato seu (simboliza o inicio da destruição da família), movendo-se a família para o palácio de D. João de Portugal (apesar dos agouros de D. Madalena).
Ato II:
-O ambiente fechado, sem janelas, com os quadros grandes das figuras de D. João, Camões e D. Sebastião revelam uma presença indesejada e uma família mais abatida (algo está para vir);
- D. Madalena apresenta-se muito fraca; com a chegada de D. Manuel (que teve de fugir devido à afronta aos governantes) e a indicação de que estes o tinham perdoado, D. Madalena fica mais descansada, mas ao saber por Frei Jorge, um frei do convento dos Domínicos, que este