Resumo de economia

422 palavras 2 páginas
Políticas Não-Monetárias de Controle da Inflação: uma proposta pós-keynesiana.

Até o início dos anos 1980, predominava a idéia friedmaniana que o objetivo final do banco central deveria ser evitar inflações e deflações e sua meta intermediária, que permitiria alcançar a meta final, deveria ser o volume de algum agregado monetário em um determinado período de tempo. Tal proposiçãose enfraqueceu teoricamente e perdeu aplicabilidade devido ao insucesso que alguns bancos centrais tiveram quando adotaram a regra friedmaniana. Na última metade do século passado, houve dois debates com abordagens não-convencionais sobre o tema inflação. Um deles ocorreu nos anos 1950-60 e foi patrocinado pela abordagem estruturalista pertencente aos economistas ligados à Cepal. se a inflação é causada por excesso de demanda, será normalmente considerada como controlável por políticas fiscais e monetárias de contração de demanda. Se for em grande medida causada por forças de custo e da oferta, poderá não reagir tão facilmente a esta terapia
Há autores que consideram que os estruturalistas somente tinham uma agenda-negativa e eram condencendentes com a inflação8. Inácio
Rangel, por exemplo, segundo Bielschowsky (2000, p. 234), considerava que os estruturalistas não estavam em desacordo com os males que a inflação podia provocar, apenas consideravam que era impossível crescer, nas condições latino-americanas, sem gerar inflação.
Na visão pós-keynesiana é reconhecido que o sistema monetário não possui freios próprios para conter a inflação; existe, portanto, a necessidade de sufocar as pressões inflacionárias onde quer que elas surjam, porque se se permitir que elas floresçam, serão mais provavelmente validadas que reprimidas pelas variáveis monetárias.
O potencial da inflação importada pode ser explicado também pelo hiato de emprego e pelo grau de monopólio da economia. Uma elevação de preços (na moeda nacional) de produtos importados, seja devido a uma

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