Resumo de artigo
A CONSTITUIÇÃO DE COMPETÊNCIAS NA FORMAÇÃO E NA PRÁTICA DO ENFERMEIRO EM SAÚDE MENTAL.
O artigo se trata de uma pesquisa qualitativa que teve como proposta ampliar as discussões sobre constituição de competência na formação do enfermeiro para atuar em saúde mental.
Segundo o mesmo desenvolver competência profissional requer uma instrumentalização de saberes e capacidades, porém, não se limita a essa instrumentalização; existem recursos que podem ser internalizados, como os saberes e habilidades, a serem mobilizados por um profissional em um determinado contexto, é saber agir em situação. O profissional competente é aquele que sabe administrar uma situação complexa, uma situação problema real, organizada em torno de situações concretas, como obstáculos a serem superados por meio de formulação de hipóteses e conjecturas. Não se resume a estudos específicos, tão pouco a exemplos ilustrativos das situações clássicas de ensino.
Formar enfermeiros com uma competência para atuar na atenção psicossocial é contribuir para a efetivação do processo de reforma psiquiátrica; ciente de que este é um processo social complexo, entrelaçados pelas dimensões: teórico-conceitual, jurídico político, técnico assistencial e sociocultural.
OBJETIVO
O objetivo real desse artigo foi de analisar a representação dos sujeitos da pesquisa( docentes e enfermeiros de campo) sobre competência na atenção a saúde mental, confrontando o referencial pedagógico dos mesmos com o referencial da pedagogia das competências.
RESULTADOS
Competência: saber administrar uma situação complexa.
O controle é um saber/fazer muito valorizado pela instituição psiquiátrica, que revigora práticas como a tutela, disciplina e vigilância, portanto, contraditório com a atenção psicossocial, que requer uma estrutura bastante flexível, para justamente, não se constituir um espaço burocratizado, que reproduz para lidar com doenças e não com pessoas.
Uma situação problema é uma