As doença sexualmente transmissíveis (DST) se tornaram um grande problema de saúde pública. Várias causas contribuem para esse descontrole, incluindo a falta de intervenções, o sistema de saúde precário associado a outros fatores. Esse tipo de problema não é enfrentado somente aqui no Brasil, mas foi dada uma maior importância para este assunto depois da epidemia de AIDS, isto porque um estudo comprovou que úlceras genitais aumentam a possibilidade de infecção do vírus da AIDS. No Brasil, os estudos mostraram que mulheres que apresentam histórico de DST tem cinco vezes mais chances de desenvolver lesões que são precursoras do câncer de colo uterino. O HPV é um dos vírus responsáveis por causar certos tipos de lesões que podem acometer a saúde dos infectados. Na antiguidade já havia relatos de lesões cutâneas, porém não eram diferenciadas de sifilíticas e gonorréicas, mas foi evidenciado que seu contágio era via sexual. O Papiloma Vírus Humano, como é conhecido, foi caracterizado pela primeira vez como causador das verrugas humanas em 1907, mas sua confirmação de que era um agente de transmissão sexual somente aconteceu em 1954. A transmissão do HPV se dá principalmente pelo ato sexual, através da fricção dos órgãos genitais. Ele se aloja na superfície do epitélio escamoso do colo uterino devido à microtraumas causados neste local causados pela relação sexual. Quando atinge o epitélio pavimentoso, o vírus perde seu invólucro proteico e o genoma viral atinge o núcleo da célula, onde se estabelece a forma epissomal provocando uma resposta celular local e sistêmica que induz a produção de anticorpos das células de langerhans ativando os linfócitos T. Porém, a resposta humoral não é suficiente para acabar com processo infeccioso, pois dependerá também do estado imunológico de cada pessoa. A doença pode ocorrer de outras maneiras que não são as de via sexuais, como por toalhas, instrumentos ginecológicos, banheiros, roupas íntimas de uso comum,