Resumo DALY, Herman E. Crescimento sustentável? Não, obrigado. Ambiente Soc., Dez 2004, vol.7, no.2, p.197-202.

Contrariamente ao pensamento geral que circunda os dias de hoje, Herman Daly traz em seu texto uma nova visão sobre o Crescimento Sustentável: A de que ele seria impossível.
Para embasar seu pensamento, o autor faz uma ligação do próprio crescimento sustentável com a economia. Ele classifica o sistema econômico como sendo finito, não crescente e materialmente fechado; no qual mudanças qualitativas e quantitativas acontecem separadamente, de maneira independente. Sendo assim,Crescer (mudança quantitativa) significa aumentar naturalmente em tamanho – tornando-se maior, enquanto Desenvolver-se (mudança qualitativa) significa expandir, melhorar – tornando-se diferente. Nessa linha de raciocínio, então, o termo desenvolvimento sustentável só faz sentido economicamente se entendido como desenvolvimento isento de crescimento.
O crescimento econômico aliado ao desenvolvimento e preservação ambiental é apresentado como uma adaptação cultural ilusionaria, um modismo dos dias atuais, dado um contexto em que a economia mundial mostra grandes sinais de insustentabilidade e o conceito em si se torna ilógico e contraditório em um ecossistema finito e não crescente.
Em termos gerais, as principais questões acerca desses questionamentos seriam de como podemos aliviar a miséria através de um desenvolvimento sem crescimento e quais as políticas necessárias para alcançar o desenvolvimento sustentável como sugere o conceito geral. Soluções como diminuição do consumo de energia e da extração de recursos e explorações positivas de recursos renováveis que substituam os não renováveis até são sugeridas, entretanto, antes de serem realmente aplicadas, devemos primeiramente nos desvencilhar politica e culturalmente do conceito do “crescimento verde, sustentável”.
Contrariamente ao pensamento geral que circunda os dias de hoje, Herman Daly traz em seu texto uma nova visão sobre o Crescimento Sustentável: A de que ele seria impossível.
Para embasar seu pensamento, o autor faz uma ligação