Resumo da segunda parte do capítulo a comunicação humana
A COMUNICAÇÃO HUMANA
Capítulo 4
Modelo linear e modelo circular da comunicação: a interação verbal
Os modelos da teoria da comunicação eram essencialmente lineares. Considerava-se, na transmissão da mensagem, apenas um emissor a um receptor, como se o homem fosse como uma máquina, isto é, sem reciprocidade.
A partir dos anos 1950 de B. Bateson, E. Hall e E. Goffman “romperam” com o modelo linear e propuseram uma nova teoria da comunicação o modelo circular. A comunicação passa ser, não mais um mero fenômeno de mão única, do emissor e ao receptor, mas como um sistema interacional. Nesse sistema interacional importam os efeitos da comunicação do emissor sobre o receptor e, também, os efeitos do receptor sobre o emissor, ou seja, há uma reciprocidade.
Nos estudos da interação, foram tomadas duas direções: a da sociologia da comunicação, de que Goffmam é um bom representante; e a da análise da conversação, de linha etnometodológica.
Goffman (1967 e 1673) examina, na comunicação, os procedimentos de preservação da fase. A interação põe em risco a fase, uma vez que está é a expressão social do eu individual, a autoimagem pública construída. Na comunicação, a fase pode ser ameaçada ou protegida, isso varia de língua para língua e de cultura para cultura.
Já a Etnometodologia examina a interação social do comportamento cotidiano. A conversação ou interação verbal seria uma forma privilegiada da interação.
A Etnometodologia estuda vários aspectos, um deles é a questão de que, no processo da comunicação, os falantes se constroem e constroem juntos o texto. Assim, os participantes da comunicação vão-se modificando, vão-se transformando, vão-se construindo na comunicação. Bakhtin afirma que, no diálogo, constroem-se as relações intersubjetivas, mas também a subjetividade.
Outro aspecto é o das imagens e simulacros (semelhanças) intersubjetivo. Pê cheux, no âmbito da Análise do Discurso (AD), mostra que