Resumo da Parte 8 do livro Raça e História de Lévi-Strauss
Outra parte importante ressaltar que em questão, entorno, de mil anos, a tal Revolução Neolítica, o homem tenha uma evolução de seu conhecimento grandiosamente, depois só na Revolução Industrial e Científica do Ocidente que houve outro impulso de descobertas do homem, que o homem passa por momentos de estagnação.
Também que o conhecimento nunca foi algo fixo somente gerado por uma só civilização, somente numa determinada cultura, que ela se originou de vários lugares distintos, que até essas civilizações que tinham certo avanço tecnológico, serviam de uma forma de padronização, de referência para civilizações que almejavam os mesmos feitos, como no começo da humanidade o progresso do conhecimento foi originário da Ásia e da África, depois a Europa se torna o centro do mundo, como na América e na Oceania também foram berços de conhecimento. Nessa padronização, as civilizações consideradas inferiores, acabam por incorporar aspectos culturais dessas civilizações para se chegar tal progresso almejado.
Lévi-Strauss diz que a diferença entre culturas não pode ser cumulativa ou não, conceito que além de depender do relativismo de nossos interesses e negado ainda pelo fato de que a humanidade não evolui num sentido único. E se, num certo plano, ela parece estacionaria ou mesmo regressiva isso não significa que, de outro ponto de vista, ela não seja o centro de importantes transformações.
Que não deve-se pensar que a cultura sempre mudará, que ela tem que se transformar constantemente,