Resumo da obra "Antígona"
Antígona: filha de Édipo, irmã de Ismene e sobrinha de Creonte.
Ismene: filha de Édipo, irmã de Antígona e sobrinha de Creonte.
Coro: velhos tebanos.
Creonte: tio de Antígona e de Ismene; rei de Tebas.
Hémon: filho de Creonte e Eurídice; primo de Antígona e Ismene e, também, noivo de Antígona.
Eurídice: esposa de Creonte, mãe de Hémon.
Tirésias: adivinho tebano.
Um soldado, dois mensageiros (sem muita relevância).
A tragédia se passa em Tebas no ano de 422 aC.
A história começa com o diálogo das irmãs, Antígone e Ismênia, no qual Antígone conta a ela o decreto de Creonte, de que os cadáveres dos inimigos da cidade (Tebas) ficarão insepultos, sem os ritos fúnebres de praxe (na falta deles, a alma dos mortos não seria recebida por Hades) e que a penalidade estipulada para quem desobedecesse ao decreto era a morte.
Ambas discordam do decreto de Creonte, mas Antígone decide que não obedecerá e sepultará seu irmão, Polinices (que estava entre os atacantes contra Tebas, que fez com que ele matasse o próprio irmão, Etéocles ,o qual pode ser sepulto por ter defendido Tebas). Ismênia fica aflita com a atitude da irmã, fala que não agirá contra Tebas, não sendo cúmplice, mas ao mesmo tempo, admira a coragem desta.
Então, Antígona cobriu secretamente o corpo do irmão com terra e realizou alguns rituais que a religião grega impunha. Após isso, o guarda encarregado pela guarda do corpo de Polinices, vê que o corpo deste havia sido sepultado e conta ao Rei, Creonte. Este, exige que o guarda traga o responsável por aquele ato impiedoso.
Descoberta pelo guarda, Antígona é levada a Creonte e o confronta bravamente. Ismênia, sua irmã, aparece e também se julga culpada, as duas discutem e Creonte decide que somente Antígona é, realmente, culpada. Este, para fazer valer seu poder, define a pena de morte para ela, como já havia decretado.
Hémon (filho de Creonte e noivo de Antígona) descobre a decisão do pai e vai tirar satisfações com este, os dois