Resumo da história do correio braziliense

O jornalismo é uma atividade de comunicação, que consiste em lidar com notícias, fatos e divulgação de informações, mas também é definido como a prática de coletar, redigir, editar e publicar informações sobre eventos. No Brasil os primeiros as atividades jornalísticas eram ocasionais. Alguns estudiosos consideram as cartas pessoais enviada dos colonizadores a seus parentes, que estavam em Portugal como uma espécie de jornalismo embrionário. Com esse mesmo raciocínio, muitos desses observam que a carta de Pero Vaz de Caminha contém características bastante próximas das do jornalismo.
Com a chegada da Família Real no Brasil, como refúgio das tropas de Napoleão, foi um marco de desenvolvimento geral para a colônia e por decreto do príncipe regente D. João, foi oficializado a divulgação de notícias diversas no país, em maio de 1808. Um personagem de grande importância para a história do jornalismo brasileiro foi Hipólito da Costa, fundador do primeiro jornal brasileiro, o Correio Braziliense. Hipólito José da Costa Pereira Furtado de Mendonça, nasceu em 13 de agosto de 1774, na Colônia do Sacramento, na época, domínio da Coroa portuguesa, hoje, território pertencente ao Uruguai. Estudou na Universidade de Coimbra, diplomando-se em matemática, direito e filosofia. Após a conclusão dos cursos, foi encaminhado aos Estados Unidos e México pelo governo português para estudar questões econômicas, o que resultou no livro “Diário de minha viagem para Filadélfia”, publicado postumamente em 1955.
Em 1801 foi nomeado diretor literário da junta da Impressão Régia e posteriormente, viajou à Inglaterra e França em missão oficial para comprar máquinas, equipamentos de impressão e livros para a Real Biblioteca e para Impressão Régia. Ao retornar à Portugal, foi preso pela Ordem do Santo Ofício por ser maçom e permaneceu sobre cárcere de 1802 a 1804, quando conseguiu fugir e ficar exilado na Inglaterra, onde fixou-se em Londres, em 1805, sob a proteção do maçom e filho do rei